Baruc – 4
1
Ela é o livro dos mandamentos divinos e a Lei que subsiste para todo o sempre. Todos aqueles que a seguem adquirirão a vida, e os que a abandonam morrerão.
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6
Fostes, em verdade, vendidos aos pagãos, não, porém, para serdes aniquilados. Por haverdes desencadeado a cólera divina é que fostes entregues aos inimigos.
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9
Esta viu precipitar-se sobre vós a ira divina, e clamou: Escutai, vizinhas de Sião! Fez-me Deus suportar cruel tormento.
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12
Que ninguém se regozije com minha viuvez e meu desamparo! Por causa dos pecados de meus filhos vivo desolada, já que se afastaram da lei de Deus,
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13
negligenciando seus mandamentos, afastando-se dos caminhos de seus preceitos e não seguindo a vereda da disciplina segundo sua justiça.
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14
Vinde, vizinhas de Sião! Pensai na deportação de meus filhos e filhas, que o Eterno lhes infligiu.
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15
Lançou contra eles um povo longínquo, povo insolente, de linguagem bárbara, sem respeito pelo ancião, sem piedade para com o pequenino.
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18
Somente aquele que vos infligiu estes males pode salvar-vos das mãos de vossos inimigos.
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20
Tirei minhas vestes dos dias de paz para revestir-me do saco dos suplicantes. Até meu último dia invocarei o Eterno.
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21
Coragem, meus filhos! E vós também orai a Deus, a fim de que vos salve da mão poderosa de vossos inimigos!
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22
Do Eterno espero a vossa libertação, espero que do Santo me venha a alegria, pela misericórdia que breve vos será concedida pelo Eterno, vosso Salvador.
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23
Entre lágrimas e coberta de luto deixei-vos partir... Deus, porém, vos devolverá a mim para uma eterna alegria,
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24
porque as vizinhas de Sião, que viram a vossa deportação, verão em breve Deus conceder-vos a libertação, seguida de imensa glória e de fulgor emanando do Eterno.
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25
Suportai, filhos meus, com paciência o golpe da cólera divina. Fostes perseguidos por vossos inimigos; em breve, porém, assistireis à sua ruína, e sobre suas cervizes poreis os pés.
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26
Meus delicados filhos tiveram de andar por ásperos caminhos, acossados, qual rebanho roubado pelo inimigo.
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27
Coragem, porém, meus filhos. Orai a Deus, pois aquele que vos feriu, lembrar-se-á de vós!
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29
Porquanto, aquele que sobre vós precipitou a catástrofe conceder-vos-á, com a libertação, eterno regozijo.
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32
Miseráveis as cidades em que teus filhos conheceram a servidão, miserável aquela que conservou teus cativos!
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33
Em verdade, assim como se regozijou com tua queda, e triunfou, quando de tua ruína, assim também vai gemer com a própria desolação.
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34
Aniquilarei a altivez de sua numerosa população, e sua arrogância transformar-se-á em luto,
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35
porque um fogo constante, vindo do Eterno, a atingirá e gênios maus vão persegui-la por muito tempo.
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37
Olha! Eis que voltam os filhos que viras partir. Chegam do oriente e do ocidente, à voz do Altíssimo, repletos da alegria que lhes dá a glória de Deus.
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